Tecnologia a Serviço da Saúde.<div>Nossa equipe se dedica a democratizar o acesso a informação relacionada a tecnologias médicas.</div>

<div>Entusiasta das Tecnologias em saúde e engenharia clínica. Mestranda em Engenharia Biomédica, Especialista em Engenharia Clínica e Engenheira Biomédica.</div><div>&nbsp;</div><div>Está no Instagram @engenheiraclinica e no Medium @engenheiraclinica.</div>

<span class="break-words"><span><span dir="ltr">Compartilho esse recente material publicado pela <a href="https://www.linkedin.com/company/ebserh/" data-attribute-index="0" data-entity-hovercard-id="urn:li:fs_miniCompany:4994401" data-entity-type="MINI_COMPANY">Ebserh</a>
 com modelos de Procedimentos Operacionais Padrão de Manutenção 
Preventiva, Calibração e Qualificação de Equipamentos Médicos. Um 
documento que irá contribuir muito para a Engenharia Clínica!<br><br>Para acessar o documento clica aqui: <a href="https://lnkd.in/dqg2ntWZ" data-attribute-index="2">https://lnkd.in/dqg2ntWZ</a><br><br>Parabéns a toda a equipe que atuou no desenvolvimento desse excelente material!</span></span></span>

<p>Indicadores e Engenharia Cl&iacute;nica?<br /><br />Nesse post explicamos desde o que s&atilde;o os indicadores, a sua import&acirc;ncia, como aplicar, quais s&atilde;o alguns dos mais usados na engenharia cl&iacute;nica e os principais cuidados que devemos ter!<br /><br />Indicadores s&atilde;o essenciais pra acompanhar os resultados da Engenharia cl&iacute;nica, por&eacute;m precisamos ter alguns cuidados! Nada de sair aplicando todos eles sem antes entender o que se deseja extrair de informa&ccedil;&atilde;o e analisar criticamente estes resultados!<br /><br /><strong>Mas afinal, o que s&atilde;o indicadores?</strong></p>
<p>Pensa comigo, como saber se os resultados das atividades est&atilde;o com um bom desempenho (pode ser envolvendo a qualidade, seguran&ccedil;a, custo...) para o estabelecimento?</p>
<p>Para acompanhar o nosso progresso e tomar as melhores decis&otilde;es...</p>
<p>&Eacute; preciso extrair informa&ccedil;&otilde;es baseado em alguns fatores que estejam alinhados aos nossos objetivos!</p>
<p>Essas informa&ccedil;&otilde;es vamos estar chamando de indicadores!</p>
<p>Mas como aplicar isso na Engenharia Cl&iacute;nica?</p>
<p>Sabe os dados dos equipamentos m&eacute;dicos que est&atilde;o documentados nos seus registros hist&oacute;ricos....</p>
<p>Contendo informa&ccedil;&otilde;es tais como hist&oacute;rico de manuten&ccedil;&otilde;es, calibra&ccedil;&otilde;es, ordens de servi&ccedil;os, incidentes, eventos adversos, custos envolvidos...?</p>
<p>Ent&atilde;o, podemos pegar esses dados e extrair informa&ccedil;&otilde;es valiosas para a Gest&atilde;o se tornar mais efetiva!</p>
<p><strong>Ent&atilde;o, importante!</strong></p>
<p>Sempre documente tudo que envolve as tecnologias em sa&uacute;de durante todo o seu ciclo de vida, com o m&aacute;ximo de informa&ccedil;&otilde;es e de qualidade!</p>
<p>As informa&ccedil;&otilde;es devem ser o mais realista poss&iacute;vel para que extraiam informa&ccedil;&otilde;es mais assertivas e seguras!</p>
<p>Certo, mas quais que s&atilde;o esses indicadores?</p>
<p>S&atilde;o muitos! A escolha e implanta&ccedil;&atilde;o deles vai depender do objetivo estrat&eacute;gico de cada estabelecimento!</p>
<p>Existem indicadores mais focados em processos internos, no tempo, na qualidade, no custo...</p>
<ul>
<li>Tempo m&eacute;dio entre falhas</li>
</ul>
<p>Esse &eacute; um dos mais comentados na &aacute;rea. Ele representa o tempo m&eacute;dio da ocorr&ecirc;ncia entre uma falha e outra de um equipamento! Importante para avaliar, por exemplo, a reincid&ecirc;ncia de incidentes envolvendo a tecnologia!</p>
<ul>
<li>Disponibilidade</li>
</ul>
<p>&Iacute;ndice que mostra o tempo que o equipamento ficou dispon&iacute;vel para ser utilizado e desempenhar as suas fun&ccedil;&otilde;es!</p>
<ul>
<li>Custo de equipamento parado</li>
</ul>
<p>&Eacute; o quanto o estabelecimento est&aacute; deixando de ganhar com o equipamento m&eacute;dico parado, relacionado ao quanto est&aacute; deixando de realizar atendimentos com os pacientes!</p>
<p>Sugest&atilde;o de outros indicadores:</p>
<p>Temporais:</p>
<ul>
<li>Tempo de atendimento;</li>
<li>Tempo de resposta;</li>
<li>Tempo de paralisa&ccedil;&atilde;o dos equipamentos;</li>
<li>Horas de MC/OS;</li>
<li>Horas de MC/equipamento.</li>
<li>De qualidade:</li>
<li>MP realizada/MP desejada;</li>
<li>OS por equipamento;</li>
<li>N&uacute;mero de OS por m&ecirc;s;</li>
<li>N&uacute;mero de OS conclu&iacute;das por n&uacute;mero de OS abertas;</li>
<li>Total de OS por t&eacute;cnico.</li>
</ul>
<p>De custo:</p>
<ul>
<li>Custo de MC/equipamento;</li>
<li>Custo de manuten&ccedil;&atilde;o geral/custo de aquisi&ccedil;&atilde;o do equipamento.</li>
<li>Fonte: Cardoso e Calil. 2000</li>
</ul>
<p>&nbsp;</p>
<p>Importante: Os indicadores devem ser adapt&aacute;veis &agrave; realidade de cada institui&ccedil;&atilde;o!</p>
<p>N&atilde;o deixe de analisar criticamente os resultados ao longo do tempo!</p>
<p>De nada adianta fazer os indicadores sem investigar e estabelecer estrat&eacute;gias de melhorias cont&iacute;nuas no estabelecimento!</p>

<p class="MsoNormal"><span style="color: rgb(38, 38, 38); font-family: &quot;Segoe UI&quot;, sans-serif; font-size: 10.5pt;">Engenharia Clínica é
investimento!</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size:10.5pt;line-height:107%;
font-family:&quot;Segoe UI&quot;,sans-serif;color:#262626">
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Sim, precisamos falar de como a Engenharia Clínica
auxilia financeiramente juntamente com os benefícios de segurança, desempenho e
qualidade nos estabelecimentos de saúde!</span><br>
<br>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Imagina que um equipamento médico deixa de
funcionar devido à utilização inadequada pois não houve treinamento para seu
uso! Com isso os atendimentos foram suspensos (ou atrasados) além de necessitar
encaminhar o equipamento para manutenção corretiva...</span><br>
<br>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Precisamos perceber que o equipamento parado
esperando ser reparado não terá somente gasto! Se a tecnologia está parada, o
estabelecimento está deixando de ganhar nos atendimentos! Ah, e se não está
impactando é porque ela não é necessária, e portanto, houve uma má gestão no
processo de incorporação!</span><br>
<br>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Falando nisso, bora pensar em um outro cenário! O
estabelecimento deseja incorporar uma tecnologia, porém nesse processo não há
uma análise adequada fazendo a aquisição de um equipamento que não atende às
necessidades do corpo clínico fazendo com que não haja utilização depois…&nbsp;</span><br>
<br>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Sim, a Engenharia Clínica pode analisar o melhor
custo benefício da tecnologia que melhor atenda às necessidades do
estabelecimento!</span><br>
<br>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Agora pensa comigo! Um equipamento médico possui
falhas recorrentes porém não há uma análise desses incidentes. Concorda que com
uma equipe de engenharia clínica é possível analisar as falhas e conseguimos
verificar as ações que podemos realizar para evitar que novos problemas
ocorram, diminuindo os custos de reparos?</span><br>
<br>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">Se ainda quer saber outras situações que a
Engenharia Clínica pode ajudar a reduzir os custos eu te conto mais!&nbsp;Na
programação e realização de treinamentos para evitar que os equipamentos parem;
programação de manutenções preventivas, calibração, teste de segurança elétrica
que ao serem realizadas periodicamente e adequadamente auxilia na prevenção de
falhas, reduzindo os custos de manutenção corretiva, entre tantas outras!</span><br>
<br>
<span style="background-image: initial; background-position: initial; background-size: initial; background-repeat: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial;">A Engenharia Clínica em um estabelecimento além de
ser fundamental na segurança de todas as pessoas envolvidas, também pode
auxiliar financeiramente na redução de custos!</span></span><o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">O que é o Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde
(GRSS)?<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">Para falar sobre gerenciamento de resíduos precisamos
primeiro definir o que seriam esses resíduos: são todos os resíduos resultantes
das atividades exercidas pelos geradores de resíduos de serviços de saúde.<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">Por isso, o Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde
na prática é o conjunto de procedimentos de gestão que tem como objetivo minimizar
essa geração de resíduos.<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">Ele visa proteger os trabalhadores e preservar a saúde
pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">Pare realizar esse gerenciamento existe o PGRSS - Plano de
Gerenciamento de Resíduos em Serviços de Saúde que é o documento que aponta e
descreve todas as ações que envolve o gerenciamento dos resíduos de serviços de
saúde.<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">Segundo a RDC 222/2018 e a ABNT NBR 15943:2011:<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">O serviço de saúde deve implantar um PGRSS, atendendo aos
requisitos da legislação específica vigente.</p>

<p class="MsoNormal">Referências Adicionais:<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">RDC n° 222, de 29 de março de 2018<o:p></o:p></p>

<p class="MsoNormal">Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos
de Serviços de Saúde e dá outras providências.<o:p></o:p></p>

Victor Casanas é engenheiro eletricista com especialização em engenharia clínica e trabalha como supervisor de manutenção na Engenharia Clínica do Hospital Geral Roberto Santos em Salvador-BA.

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